segunda-feira, 29 de junho de 2009

A auto-estima de nossos filhos


Outro dia recebi um texto por e-mail, escrito por Stephen Kanitz, onde ele relatava o começo de sua família. No texto ele conta que leu 36 livros antes da chegada dos pimpolhos, e quando perguntado qual dos livros ele tinha utilizado mais, ele respondeu que foi somente um, intitulado: 'A Auto-estima do seu filho' de Dorothy Briggs.
Ele conta que a tese do livro é como agir para nunca reduzir a auto-estima do seu filho: elogiá-lo freqüentemente, ouvir sempre suas pequenas conquistas, festejar as suas pequenas vitórias, nunca mentir ou exagerar neste intento, em suma mostrar a seus filhos seu verdadeiro valor. Ao contrário do que defendem os demais livros, não é uma boa educação, nem disciplina, nem muito amor e carinho, ou uma família bem estruturada que determinam o sucesso de nossos filhos, embora tudo isto ajude, e a sacada mais importante do livro, segundo ele, foi a constatação que filhos já nascem com uma elevada auto-estima, e que são os pais que irão sistematicamente arruiná-la com frases como: 'Seu imbecil!', 'Será que você nunca aprende?', 'Você ficou surda?'. Jean Jacques Rousseau errou quando disse que "o homem nasce bom, mas é a sociedade que o corrompe". São os próprios pais que se encarregam de fazer o estrago.
Ele dá o seguinte exemplo: você, pai ou mãe, chega do trabalho e encontra seu filho pendurado na cadeira: 'Desça já seu idiota, vai torcer o seu pescoço'. Para Dorothy, a resposta politicamente correta seria 'Desça já, mamãe tem medo que você possa se machucar'. Primeiro porque seu filho não é um idiota, ele assume riscos calculados. Segundo são os pais, com suas neuroses de segurança, que têm medo de cadeiras.
Conforme ele bem cita no texto a teoria é simples, mas a prática é complicada. Uma frase desastrada pode arruinar o efeito de 50 elogios bem dados.
Condordo com ele! Precisamos tomar cuidado com as palavras, pois elas podem marcar de uma forma que afetará a criança para sempre.Muitas vezes as crianças parecem emocionalmente fortes (principalmente as de hoje em dia), mas não podemos esquecer que elas estão em desenvolvimento e precisam do nosso apoio, muitas vezes isso implica em reunirmos toda a paciência do mundo, inclusive naqueles momentos em que você já não agüenta mais, ou está cansado, porque teve um dia daqueles e só pensa em relaxar. Até nesse momento você precisa ter muita paciência, pois costuma ser nessa hora que falamos de forma dura ou sem pensar no impacto das nossas palavras.
Procurei exercitar durante o fim de semana, e não foi fácil. Toda hora eu me pegava falando algo que não deveria, ou chamando a atenção dela de uma forma não muito legal... mas o importante é continuar se policiando, pois pelo os nossos filhos fazemos qualquer coisa!

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